O sol entra sem bater, é a alegria que volta a envolver
Sempre experimentei de tudo, como não?
O que é azedo, careta faço; o que tem cheio adocicado, me aproximo fácil
O que tem gosto bom, não digo não
Quero mesmo é tentar, não me importa quantas portas vou fechar
Para abrir o que tem lá no fundo, os talentos que nem sei se tenho
É preciso mais que pouco, senão pára no corpo
Não quero camuflar, vem, me tome inteira
O que os outros reprimem, só insinua o quanto pode ser bom
Sinal verde, sigo em frente, ninguém precisa entender
Apenas mostre quem é você
Nasci sozinha e assim morrerei, dos amores que tive só felicidade guardei
Não só da boca, da cama com um amante, mas aprendi que paixões existem em monte
Porque só o carnal você quer explorar, quando é tanto o que quero dar
Provavelmente gozar será o último que você vai ter
Não tenho energia sobrando pra desperdiçar, disputar o que nunca meu realmente será
Só convido para ao meu lado dançar, essa música rítmica, um pra lá dois pra cá
Livre é o que quero ser, não esperar, não mais me perder
Me encontrar, me equilibrar, já que não é só a dois que podemos nos completar
Quero ser inteira pra te satisfazer, só assim consigo ter você, metade você não vai querer
Intensidade no olhar, num toque, num retoque, quero te aquecer
Teu cheio quero aspirar, respirar também os aromas de outro lugar
Não simule, não resmungue, tenho tanto pra dar, tesão pra compartilhar
Muito desejo pra realizar, muitos pensamentos pra te entreter
Não tem pouco, na verdade é muito, muito tempo perdido com tristeza, acho um tanto lúdico
Esperar que ao seu lado, somente ao seu lado irá me completar, é leviandade
Desistir, ignorar, também não vai resolver
Pura divagação do meu e do seu ser
Me liberte que sempre vou voltar, com mais vontade, te amar.
Carioca não queimada de praia, jornalista, articulista, artista, cantora, mais conhecida como Bixxcoito. Não, não é porque todo mundo come. Preciso deixar claro. É porque vivi na terra da garoa há alguns anos. A rivalidade entre RJ e SP levou-me a este título. De volta ao Rio, resolveu ser também atriz, produtora e escritora. Escreve sobre coisas que leu, viu, sentiu, enxergou, imagina que sentiram, imaginou. Tem todos os sonhos do mundo. Mais?
domingo, outubro 21, 2012
quarta-feira, outubro 17, 2012
Vai ser bom
Hoje
Quero fingir
Só por hoje
Gozar, sentir
Agora é hora
Pode provar
Não demora
Não diz que não
Não me amola
Pode usar
Do melhor quero mais
Diga que sim
É sem limite
Aguente
Que...
REFRÃO
Vai ser bom, pode ser bom, vai que é bom, vai!
Que mal tem?
Na veia, na mente
Desejo acende
Aceite o convite
Não evite,
Não fuja
Vem com a gente
É sem limite
Se solta, geme
A pele atenta
Num comprimido
No pó
Prazer latente
Respira
Aspira
Vai ficar quente
Não foge,
Aguente
Que...
REFRÃO
Vai ser bom, pode ser bom, vai que é bom, vai!
Quero fingir
Só por hoje
Gozar, sentir
Agora é hora
Pode provar
Não demora
Não diz que não
Não me amola
Pode usar
Do melhor quero mais
Diga que sim
É sem limite
Aguente
Que...
REFRÃO
Vai ser bom, pode ser bom, vai que é bom, vai!
Que mal tem?
Na veia, na mente
Desejo acende
Aceite o convite
Não evite,
Não fuja
Vem com a gente
É sem limite
Se solta, geme
A pele atenta
Num comprimido
No pó
Prazer latente
Respira
Aspira
Vai ficar quente
Não foge,
Aguente
Que...
REFRÃO
Vai ser bom, pode ser bom, vai que é bom, vai!
sexta-feira, outubro 05, 2012
Quem só vê não vê
Quem vê cara não vê experiência,
inocência,
não vê passado,
não imagina futuro
Quem vê cara,
não entende nada,
não entende escolhas,
não entende intenção
Quem vê cara,
não percebe sonhos,
não percebe encontros,
não percebe a ação do tempo
Quem vê cara,
não compreende nada,
não compreende que faz parte,
não compreende a arte da vida
Quem vê cara,
se aprisiona na mente,
entende tudo errado,
não chega no coração
Abrir os olhos,
cabeça,
ouvidos,
mas boca não.
Essa é minha meta,
o que busco,
minha busca por ação.
inocência,
não vê passado,
não imagina futuro
Quem vê cara,
não entende nada,
não entende escolhas,
não entende intenção
Quem vê cara,
não percebe sonhos,
não percebe encontros,
não percebe a ação do tempo
Quem vê cara,
não compreende nada,
não compreende que faz parte,
não compreende a arte da vida
Quem vê cara,
se aprisiona na mente,
entende tudo errado,
não chega no coração
Abrir os olhos,
cabeça,
ouvidos,
mas boca não.
Essa é minha meta,
o que busco,
minha busca por ação.
segunda-feira, outubro 01, 2012
Neste mundo
Sonhei um sonho
Em que eu era livre
Finalmente livre
Sonhei um sonho
Que poucos têm
Que muitos querem
Que muitos sequer sabem que existe
Quis sonhar um sonho
Para ele não se tornar um pesadelo
Para ele não se tornar uma doença
Uma obsessão com crença
Mas meu sonho
Torna-se pesadelo
Pois quanto mais feliz me torno
Mas infelizes se aproximam de mim
Ando não querendo mais ver
Não quero ser vista
Ando querendo não mais ouvir
Não quero ser ouvida
Escuto somente o que vem
Fora de mim, apenas enxergo o caos a me servir
Infelizmente, sou humana
Animais com mente e com ego
Que dependem tantos uns dos outros
Animais eretos, de duas pernas, dois braços,
Mas atrofiados
Que ficam parados prontos para derrubar
Para ter a sensação de subir
Onde todos criam expectativas
E culpam outros por não cumpri-las
O que eu enxergo
O tamanho do meu mundo
É tão grande
Que infelizes se perdem, morrem mudos
Neste mundo
Nossas atitudes, infelizmente,
Impactam em outras vidas
Onde minhas palavras são deturpadas
E usadas para servir de carne de gado
Bala de canhão
Onde todos sabem como devemos viver
Tirando-me a oportunidade de experimentar
De decidir
Mas vivo em paz
Não me tormento mais
O que incomoda
Não o faz mais
Gelada demais
Focada demais
Descobri outros mundos que me atraem muito mais
Em que eu era livre
Finalmente livre
Sonhei um sonho
Que poucos têm
Que muitos querem
Que muitos sequer sabem que existe
Quis sonhar um sonho
Para ele não se tornar um pesadelo
Para ele não se tornar uma doença
Uma obsessão com crença
Mas meu sonho
Torna-se pesadelo
Pois quanto mais feliz me torno
Mas infelizes se aproximam de mim
Ando não querendo mais ver
Não quero ser vista
Ando querendo não mais ouvir
Não quero ser ouvida
Escuto somente o que vem
Fora de mim, apenas enxergo o caos a me servir
Infelizmente, sou humana
Animais com mente e com ego
Que dependem tantos uns dos outros
Animais eretos, de duas pernas, dois braços,
Mas atrofiados
Que ficam parados prontos para derrubar
Para ter a sensação de subir
Onde todos criam expectativas
E culpam outros por não cumpri-las
O que eu enxergo
O tamanho do meu mundo
É tão grande
Que infelizes se perdem, morrem mudos
Neste mundo
Nossas atitudes, infelizmente,
Impactam em outras vidas
Onde minhas palavras são deturpadas
E usadas para servir de carne de gado
Bala de canhão
Onde todos sabem como devemos viver
Tirando-me a oportunidade de experimentar
De decidir
Mas vivo em paz
Não me tormento mais
O que incomoda
Não o faz mais
Gelada demais
Focada demais
Descobri outros mundos que me atraem muito mais
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