quarta-feira, dezembro 26, 2012

MEU TANTO DE AMOR

FELIZ NATAL. 2012 foi de muitas provações e transformações. Grandes perdas também. Ajudei no que pude quem perto chegou de mim. Aprendi a dizer não. Amei com todas as forças. Trabalhei muito. Me escutei mais. Errei bastante, aprendi um monte. Me perdoei na maior parte das vezes. Me rasguei por dentro. Desafiei. Experimentei o que chegou até a mim. Escuto, ainda baixo, a música do meu coração. Sinto a energia da vida. Aceitei e aceito sempre as ajudas. Foram muitas. Instiguei o que achei que devia. Voltei quando achei que podia. Me perdi. Apreciei o silêncio. Não me importo de não me achar direito. Marquei as pessoas que de mim se aproximaram. Sou resultado de tudo o que vi, de todos que conheci, ainda mais do que li e vivi. Uma nova porta se abre sempre dentro de mim. Passado, deixei passar. Confesso, que, às vezes, volta a me atormentar. Parada, no entanto, não consigo ficar. Nunca permaneci gelada. Na verdade, sempre foi excesso de calor. Pulsa dentro de mim. Vaza por todos os poros. Procuro distribuir de onde vim pra onde vou o meu tanto de AMOR. Diferente dos outros, não mais intenso do que de todos. A todos, um ótimo 2013.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Todos os sonhos do mundo

Não sou nada. Escondo. Mas é você que acha pouco. Pra mim, é muito. Preciso ter foco. Perco-me na multidão.

Não serei nada. Quando se perde tudo, procurar agradar a todos é uma luta em vão. Agradar a mim, dizem que é egoísmo. Mergulho de cabeça no abismo.

Não posso querer ser nada. Eu até queria, mas paraliso. Será? Esqueço por alguns segundos. Meses passaram. O mataram.

À parte isso, mais uma vez perdi no meio de todos os sonhos e rostos do mundo. Só posso enfrentar um medo de cada vez. Não pude escolher. Fernando entendia de "Pessoas".



terça-feira, dezembro 11, 2012

A Insustentável Leveza do Ser

Acordei às 4 horas da manhã. Insônia. Calor, mesmo com ar condicionado. Cansaço. Olhos abertos, mente fechada. Tomo um copo d'água. Ligo a TV. Nada de bom. Passo mais alguns canais. Um documentário sobre física quântica. Mundos paralelos, realidade paralela. E se realmente sou apenas uma projeção do sonho ou pesadelo do meu alter-ego, em alguma outra dimensão? E se já são mais de quatro versões, espalhadas pelo cosmo? Se a Via Láctea foi criada da poeira cósmica de algum outro universo? Se eu estou vivendo aqui, agora, em algum outro lugar, ou nesse mesmo espaço, mas com outras decisões que poderia ter tido e não tive? Como não ficar curiosa? Nasce a vontade de também ser cientista. Adoro resultados de pesquisas científicas sobre o comportamento humano. Quem somos? Para onde vamos? Deito pra dormir. Sonho com seres de outro planeta. Lembro de seres desse planeta que não estão aqui de verdade. Acordo. Busco reflexão, inspiração nos meus melhores amigos, os livros. Eis que saco um que amo e que não leio há um tempo. Parece perfeito, encaixa direito. Lembro de uma das cenas mais lindas que já vi no cinema (ver foto). Vai valer a pena. Aconchego-me na rede, entre os primeiros raios de sol da manhã. Café preto fresquinho para acompanhar. Embarco na viagem, ativo meus sentidos, dou um suspiro. Página 12, capítulo 1. "...Será a vida um eterno rascunho..." Como será dessa vez? Com novas experiências, novas vivências, qual será minha conclusão? Mesmo sabendo qual será o final, porque ainda me interesso pelas curvas dessa história conhecida? Busco e acho "A Insustentável Leveza do Ser". Boa leitura.