terça-feira, dezembro 11, 2012

A Insustentável Leveza do Ser

Acordei às 4 horas da manhã. Insônia. Calor, mesmo com ar condicionado. Cansaço. Olhos abertos, mente fechada. Tomo um copo d'água. Ligo a TV. Nada de bom. Passo mais alguns canais. Um documentário sobre física quântica. Mundos paralelos, realidade paralela. E se realmente sou apenas uma projeção do sonho ou pesadelo do meu alter-ego, em alguma outra dimensão? E se já são mais de quatro versões, espalhadas pelo cosmo? Se a Via Láctea foi criada da poeira cósmica de algum outro universo? Se eu estou vivendo aqui, agora, em algum outro lugar, ou nesse mesmo espaço, mas com outras decisões que poderia ter tido e não tive? Como não ficar curiosa? Nasce a vontade de também ser cientista. Adoro resultados de pesquisas científicas sobre o comportamento humano. Quem somos? Para onde vamos? Deito pra dormir. Sonho com seres de outro planeta. Lembro de seres desse planeta que não estão aqui de verdade. Acordo. Busco reflexão, inspiração nos meus melhores amigos, os livros. Eis que saco um que amo e que não leio há um tempo. Parece perfeito, encaixa direito. Lembro de uma das cenas mais lindas que já vi no cinema (ver foto). Vai valer a pena. Aconchego-me na rede, entre os primeiros raios de sol da manhã. Café preto fresquinho para acompanhar. Embarco na viagem, ativo meus sentidos, dou um suspiro. Página 12, capítulo 1. "...Será a vida um eterno rascunho..." Como será dessa vez? Com novas experiências, novas vivências, qual será minha conclusão? Mesmo sabendo qual será o final, porque ainda me interesso pelas curvas dessa história conhecida? Busco e acho "A Insustentável Leveza do Ser". Boa leitura.



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